Este post foi gentilmente escrito pela amiga Bel Furtado!
No último Restaurant Week eu conheci o Obá. Não me lembro mais do prato que pedi, mas o que ficou na memória era a lembrança de um bom restaurante, com bons pratos. Por isso, quando um grupo de amigos me chamou para ir lá, não pensei duas vezes. Mesmo queimando uma noite do evento com um restaurante repetido, aceitei o convite e fui animada.
Cheguei lá cansada do trabalho, do calor e do metrô. Pedi uma cervejinha e logo meu humor já se transformou. O ambiente do restaurante é lindo, cheio de estampas, meias-luzes, florzinhas, enfeitinhos regionais. Lindo mesmo!
O garçom, meio frenético, meio perdido, chegou rapidinho para anotar o nosso pedido. Escolhi a entradinha chamada Tostada de pollo pibil. Como o próprio site oficial da Restaurant Week explica, se trata de uma porção de frango desfiado assado com semente de urucum e cítricos, sobre uma tortilla crocante de milho com frijoles refritos, finalizado com escabeche de cebola. As entradas do cardápio do Obá, tanto esta quanto a outra opção, são preparadas para se comer com as mãos. Então, larguei mão da educação francesa e deixei até escorrer o molhinho pelo braço e pelo canto da boca. Além da diversão, o prato estava ótimo, bem latino.
Terminada a entrada, passamos para a escolha do prato principal. Dentre as duas opções do cardápio montado para o evento, não tive que pensar muito para decidir pelo Ragu de cordeiro, afinal, adoro carne de cordeiro. Esperei salivando. Quando o prato chegou, decepção. O ragu estava com uma textura esquisita, muito mole e meio aguado. A polenta que acompanhava estava também muito rala, quase uma sopa. Tive que fazer força pra não deixar muito no prato, mas mesmo assim, desisti bem antes do que o meu apetite normalmente permite. Adminto minha frescura com a textura dos alimentos, muito mais do que com o sabor em si. Por isso, o prato foi pra mim um verdadeiro suplício.
Finalmente veio a sobremesa. Chocólatra assumida, pedi a opção da mousse de chocolate com gostinho de cachaça e castanha do pará, coberto por uma calda de maracujá. Quando o prato chegou, achei que fosse amostra grátis, mas logo que pus na boca entendi as dimensões diminutas do quitute. Acredito que se tratava da sobremesa mais intensamente achocolatada que já experimentei. Em poucas colheradas já quase não podia respirar, meus dentes reclamaram e eu parti pra água.
A noite terminou assim, sem gostinho de quero mais. Mas, independente da experência grastronômica frustrada no Obá, tive um noite ótima, com companhias queridas e lindo ambiente.
Veja as informações do Obá no Restaurant Week aqui.
Um comentário:
nem convida... tsc tsc
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