quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Etiqueta no Sushi Bar

Já que estamos na vibe comida japa, resolvi traduzir esse infográfico que me mandaram algum tempo atrás. Algumas gafes eu nunca tinha ouvido falar, mas raspar os hashis e afogar o niguiri no shoyu é bem comum de ver por aí!



Pra ver a imagem em tamanho grande, clique aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mugui

É, percebe-se que gostamos MUITO de comida japonesa. E sempre que algum amigo vem pedir dicas de restaurantes japoneses (de verdade), eu pergunto:

- Quer comer sushi ou pratos quentes?

Quando a segunda opção é escolhida, eu abro um sorriso e não hesito: Mugui. Tenho um laço afetivo com esse lugar faz algum tempo. Meu avô adorava almoçar lá e acabou ficando amigo do falecido "Seu Anésio", dono da casa. Hoje, quem toca o negócio e mantém o padrão é a mulher dele. Me enche de alegria ver bom movimento por lá sempre que apareço.

A comida tem um tempero muito caseiro e uma simplicidade cativante. O cardápio tem pratos pra todos os gostos e principalmente, pra todas as estações. Mas lembre-se: não existe peixe cru por lá!

Nessa época de calor, as boas pedidas são o Hiyashi Chuka - um macarrão servido gelado num caldo super leve à base de shoyu - e o meu preferido, abaixo:




O Zaru-Ten é um macarrão macrobiótico servido frio ou à temperatura ambiente com um caldo um pouco mais temperado, acompanhado de uma porção de tempurá que você mergulha no mesmíssimo caldo do macarrão. Você pode acrescentar se desejar, cebolinha, nabo ralado, gengibre e wasabi ao caldo. Sempre que peço, deixo sobrar um tanto do macarrão e do caldo e guardo pra comer gelado na manhã do dia seguinte. É acordar de bom humor na certa!

Quando o clima está mais frio, a coisa até melhora! O "Care Raissu" (jeito japa de falar curry-rice) deles é bem recomendado pra quem curte o sabor do curry. Servido com arroz, fukujinzuke (uma conserva de legumes adocicada) e um ovo frito.



Este é delicioso! é o Niku Domburi, uma tigela com arroz embaixo e carne com legumes num molho em cima.

E pra quem quiser ficar no macarrão o ano todo, o Yakisoba deles é, segundo meu irmão, o melhor de São Paulo. Sem falar no Nabeyaki Udon (macarrão de arroz com lombo de porco, ovo, legumes e tempurá, num caldo suave), que esquenta até a alma.

O Mugui definitivamente é um lugar que eu poderia almoçar todos os dias. Nunca deixe de pedir o inigualável Gyoza de entrada e o pavê de sonho de valsa de sobremesa! Esse último vez ou outra ta em falta, mas vale perguntar por ele.

O Mugui fica no mesmo prédio e exatamente em frente ao Sukiyaki House, que já sugerimos anteriormente.

Endereço: Rua da Glória, 111 - 1º andar - Sala 11 - Mapa
Fone: 11 3106-8260
Horário: Seg a Sáb, almoço até 14h30 e jantar até 22h
Preço: R$ 25,00 por pessoa
Site: Não possui

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Kinoshita

Foi nossa segunda visita a um dos japoneses mais famosos de São Paulo (e mais caros também). Da primeira vez, sentamos no balcão e ficamos tímidos para tirar fotos. Mas esta visita foi mais interessante: tínhamos uma vegetariana à mesa, o que talvez pudesse tornar as coisas mais difíceis para o restaurante na nossa pedida de menu degustação. Mas não foi o caso.

O chef Murakami é um poço de simpatia. A todo momento, ia até a nossa mesa, perguntava se tudo estava indo bem. Até no serviu, pessoalmente, uma porção de missoshiru entre os pratos, "receita de família", como ele mesmo salientou.

Começamos com um Nihon Gazpacho: legumes, maçã, missô e ovas de bacalhau e ouriço. Refrescante, um bom começo. As ovas são aquelas que explodem na boca. A versão vegetariana vinha sem as ovas!


Depois, veio um Nametaki no dashi servido no limão, um cogumelo que parecia um shimeji, com gosto mais forte. A dica era pegar gominhos do limão com a colherinha para comer junto.


Em seguida, o meu predileto: maguro (atum) com foie gras. "Enrole tudo junto, passe no molhinho que está no canto do prato, e coloque na boca", a recomendação do garçom (todos muito bem treinados, por sinal). Textura e sabores perfeitos.


Quarto prato, uma beringela ao shoyu e gengibre, com katsuobushi (lascas de peixe bonito desidratado).


E claro, não podiam faltar os sushis. Para comer com a mão, molhando só o peixe no shoyu da casa, bem mais claro e suave do que aquele que estamos acostumados.



A versão vegetariana foi criativa, com muitos legumes. O mais legal disso foi ouvir da pessoa que estava conosco: estou achando ótimo, pois sempre me senti excluída quando vocês vão comer sushi. Viram? Comida com sentimento de inclusão social. Olha aí os sushizinhos vegetarianos:


Depois, um tempurá. Ótimo, sequinho, saboroso, mas enfim, um tempurá.


Depois, uma delícia que havíamos comido na primeira visita e pedimos bis: filet mignon empanado com molho de mostarda. Muito simples, mas delicioso. O filet vermelhinho por dentro, a casquinha crocante. Aliás, foi o único prato que se repetiu nas duas visitas, e só porque pedimos. O menu é bem rico e variado.



Pra finalizar, a sobremesa. Brownie de chocolate com castanhas do pará, sorvete de lichia, flan de chá verde e um crocante de chocolate branco, com moranguinhos para finalizar.


Enfim, o menu degustação do Kinoshita é caro, mas, como tantos outros restaurantes em São Paulo, vale MUITO a pena em uma ocasião especial. Dá para ir em ocasiões menos especiais, para comer à la carte. Um sukiyaki para duas pessoas custa cerca de R$ 100.

Também vale ler a história do restaurante no site oficial, e fuçar no cardápio para dar água na boca.

Endereço: Rua Jacques Félix, 405 - Vila Nova Conceição mapa
Fone: (11) 3849-6940
Preço: à la carte, aproximadamente R$ 150 o casal. Menu degustação, uns R$ 250 por pessoa
Site:
http://www.restaurantekinoshita.com.br/