segunda-feira, 4 de abril de 2011

Izakaya Issa


Seguindo a dica da amiga Anna Mack, fomos conhecer o Izakaya Issa, lá no coração da Liberdade. Izakaya é o 'barzinho' dos japoneses, com comidinhas para compartilhar e uma ótima oferta de bebidas. Entre sakê, sochu (um destilado a base de batata doce ou mandioca) e a nossa conhecida Original, dá para passar belas horas no Izakaya. 

O bar é comandado apenas por mulheres, todas extremamente simpáticas, que dão dicas dos pratos mais pedidos e adoram um bom papo, principalmente perto da meia-noite, quando a casa começa a esvaziar. 

A comida lá é bem gostosa. As porções são menores do que um restaurante normal, mas é esta mesmo a intenção. Assim, o grupo pode pedir diversos pratos para  dividir, e experimentar o máximo possível de coisas diferentes.

Um dos pratos mais famosos do Izakaya é o takoyaki, um bolinho recheado de polvo, feito com uma massa de ovo e cará, temperado com gengibre. O mais interessante é assistir à preparação, logo atrás do balcão: uma espécie de forma cheia de buraquinhos, onde a massa é despejada, e cuidadosamente virada para ficar uniformemente assada. O resultado são bolinhos perfeitamente redondos e dourados, macios por dentro, servidos com molho tarê e raspas de peixe bonito seco por cima.



A outra prata da casa é o okonomiyaki, uma espécie de fritada (omeletão ou 'pizza') feita na frigideira, com um sabor bem diferente do que estamos acostumados quando pensamos em comida japonesa. O queijo cremoso dá liga à uma série de legumes e temperos.

Como dá para perceber, a câmera no iPhone sofreu com a iluminação amarelada do Izakaya...

Além destas duas pérolas, provamos também o aguedashi (dica essencial pros vegetarianos), pedaços de tofu fritos, com uma casquinha crocante.... 



E como se já não tivéssemos comido o suficiente, sobrou espaço para um peixinho, um meca grelhado extremamente saboroso (e gorduroso!).



A dica é essa mesmo: vá com alguns amigos, tome uma birita e experimente de tudo no cardápio. Não perca também a oportunidade de conversar com as 'meninas' atrás do balcão, que esbanjam simpatia, principalmente quando chega mais perto da hora de fechar o bar, com menos movimento. 

Endereço: Rua Barão de Iguape, 89 - Liberdade mapa
Fone: 3208-8819 (aceita reservas)
Horário: Todos os dias, das 18h30 às 23h30
Preço: R$40 a R$60 por pessoa
Site: Não tem

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sushi Yassu

É simplesmente uma vergonha ainda não ter escrito sobre o Sushi Yassu aqui no blog. Isso porque frequentamos este restaurante praticamente toda semana. Sabe aquele lugar seguro, que você vai quando quer comer uma comida gostosa, confortável, que você já conhece? E que mesmo assim quer uma saidinha especial? Este é o Sushi Yassu para nós!

Geralmente os japoneses que aparecem aqui no blog se enquadram em duas categorias diferentes: lugares de comer sushi ou lugares de comer pratos quentes. O Sushi Yassu tem os dois, e com uma qualidade incrível. 


Em duas unidades, eles servem comida japonesa tradicional. Sushis muito bem cortados e enrolados, peixe de ótima qualidade. Os pratos quentes com um tempero incrível. Ainda não fomos conhecer a unidade da Liberdade, então o que postamos aqui se refere à unidade 'Paulista / Casual'. 


Primeiro de tudo, o sukiyaki. É definitivamente o sukiyaki com melhor tempero de São Paulo. Simplesmente imperdível. Caso só você queira comer o prato (não dá para pedir o sukiyaki na panela na mesa, que serve de 2 a 3 pessoas), peça o donburi, 'sukiyaki don'. Olha só:





É enorme, dá pra comer e ainda levar a marmitinha. O mesmo vale para o 'katsu don' que os garçons de lá dizem ser o carro-chefe da casa. 






A segunda coisa interessante é o Festival. O restaurante é dividido em duas partes. À esquerda, o salão à la carte, tradicionalmente decorado, ambiente muito gostoso. À direita, o salão do festival, bem menos aconchegante, com mais cara de rodizião. Nele, um buffet enorme, come a vontade a um preço fixo de uns R$60. Sim, pode parecer meio caro perto da oferta de rodízios de sushi a R$30 da cidade, mas vai por mim, vale a pena. No Sushi Yassu você come atum de verdade, salmão de verdade, ostras, camarões, ovas... e todos os quentes! Sukiyaki (olha ele também no Festival!), guiozas, anchovas grelhadas, shimeji e tudo mais. 

Você também pode comer sushi na parte à la carte do restaurante, tem um cardápio ótimo. Mas é, obviamente, muito mais caro. 


Definitivamente são duas experiências bem diferentes. Recomendamos, na primeira vez, o à la carte e seus sukiyakis, domburis, yakizakanas, udons, lámens... 


Prometemos rechear o post com mais fotos em breve!


Endereço:
Rua Manoel da Nóbrega, 199/209 - Paraíso mapa Endereço da Liberdade no site.
Fone: (11) 3288-2966
Horário: Pelo que sabemos, de segunda a segunda, almoço e jantar.
Preço: De R$30 a R$60 por pessoa (média: R$45)
Site: www.sushiyassu.com.br

domingo, 9 de maio de 2010

Lamen Kazu

Todo mundo conhece o lamen, macarrão japonês que ficou eternizado em forma de miojo. Mas calma que a coisa aqui não tem NADA a ver com miojo.

Essa casa, dos mesmos donos do delivery Bistro Kazu, é especializada em lamen, assim como diversas outras casas da Liberdade. As opções tradicionais são todas feitas em caldo quente, à base de shoyu ou de missô, muito adequadas para noites frias. Eles também tem algumas opções do macarrão gelado, para os dias de verão.

Os lamens com caldo à base de shoyu geralmente tem um sabor mais suave, enquanto os de missô agradam aqueles que gostam de um sabor mais intenso, um pouco mais salgado. É fácil de ver a diferença pelas fotos. Enquanto o Shoyu Lamen tem o caldo quase transparente...


... o de missô tem um caldo mais consistente:




Ambos são uma delícia, suaves e leves como quase tudo que a culinária japonesa nos oferece.

A casa é muito bonitinha e bem iluminada, mas também é pequena. Nossa visita foi num domingo à noite, e estava bem tranquila, mas imagino que nos almoços de sábado fique cheia, como a maioria dos sushis, bentôs, lamens, sobás, feirinhas e tudo mais que tem naquela região.

Dica final deste post: não coma miojo. O treco tem 380 calorias e 83% do sódio que você precisa em um dia. Aproveite as dicas deste blog e seja muito mais feliz!

Endereço: Rua Tomáz Gonzaga, 51 - Liberdade mapa
Fone: (11) 3277-4286
Horário: Aberto todos os dias. Almoço das 11h às 15h. Jantar das 18h às 22h, exceto aos domingos, que fecha às 21h
Preço: Cerca de R$30 por pessoa
Site: www.lamenkazu.com.br

Tenda do Nilo

A primeira coisa que você precisa fazer antes de ir no famoso restaurante árabe, em um almoço de sábado, é olhar no relógio. Se for depois do meio-dia e meia, esqueça, ou prepare-se para esperar pelo menos 40 minutos. A pequena casa, de só 25 lugares, dá motivos para acordar cedo.

A primeira dica é o kibe frito, que a Dona Habibe (nosso apelido carinhoso para a Dona Olinda, uma das donas) sempre recomenda aos clientes novos. Ele tem um recheio bem molhadinho, cheio de cebolas, um ótimo começo. As esfihas de carne (só fechadas) também são ótimas, com bastante gostinho da pimenta síria.

A dica de prato principal é o Fatte (pão árabe torrado, carne com grão de bico, coalhada fresca, alho e castanha fritos na manteiga), um prato bem diferente do que estamos acostumados nos árabes por aí.




Enquanto espera, entretenha-se tentando acreditar como 3 pessoas (entre elas a outra dona, irmã da Dona Habibe, chama-se Xmune) conseguem, espremidas, fazer os pratos numa cozinha MINÚSCULA. Peça sem medo qualquer dos itens mais conhecidos do cardápio: Falafel, charutinhos ou o ótimo trigo com costela. Se for sua primeira vez, não gaste a barriga com as pastas, o resto é bem melhor.

E de sobremesa, a muito premiada Mil e Uma Noites, uma sobremesa muito diferente de tudo o que você já comeu. É um bolo de semolina, com muito creme e água de flores. Peça um para dividir, pois é bem grande! Vale as calorias.

Outras dicas muito importantes: se você não tem Visa débito, leve dinheiro. A casa não aceita nenhum outro cartão e nem cheque (nem adianta chorar). E tente ir sem carro, é péssimo de estacionar nos arredores e, óbvio, não tem estacionamento.

Endereço: Rua Cel. Oscar Porto, 638, esq. com a R. Abílio Soares - Paraíso
mapa
Fone: (11) 3885-0460
Horário: seg à sex 12h às 15h30, sábados 12h às 15h45
Preço: cerca de R$ 35 por pessoa
Site:
http://www.tendadonilo.com.br/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Etiqueta no Sushi Bar

Já que estamos na vibe comida japa, resolvi traduzir esse infográfico que me mandaram algum tempo atrás. Algumas gafes eu nunca tinha ouvido falar, mas raspar os hashis e afogar o niguiri no shoyu é bem comum de ver por aí!



Pra ver a imagem em tamanho grande, clique aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mugui

É, percebe-se que gostamos MUITO de comida japonesa. E sempre que algum amigo vem pedir dicas de restaurantes japoneses (de verdade), eu pergunto:

- Quer comer sushi ou pratos quentes?

Quando a segunda opção é escolhida, eu abro um sorriso e não hesito: Mugui. Tenho um laço afetivo com esse lugar faz algum tempo. Meu avô adorava almoçar lá e acabou ficando amigo do falecido "Seu Anésio", dono da casa. Hoje, quem toca o negócio e mantém o padrão é a mulher dele. Me enche de alegria ver bom movimento por lá sempre que apareço.

A comida tem um tempero muito caseiro e uma simplicidade cativante. O cardápio tem pratos pra todos os gostos e principalmente, pra todas as estações. Mas lembre-se: não existe peixe cru por lá!

Nessa época de calor, as boas pedidas são o Hiyashi Chuka - um macarrão servido gelado num caldo super leve à base de shoyu - e o meu preferido, abaixo:




O Zaru-Ten é um macarrão macrobiótico servido frio ou à temperatura ambiente com um caldo um pouco mais temperado, acompanhado de uma porção de tempurá que você mergulha no mesmíssimo caldo do macarrão. Você pode acrescentar se desejar, cebolinha, nabo ralado, gengibre e wasabi ao caldo. Sempre que peço, deixo sobrar um tanto do macarrão e do caldo e guardo pra comer gelado na manhã do dia seguinte. É acordar de bom humor na certa!

Quando o clima está mais frio, a coisa até melhora! O "Care Raissu" (jeito japa de falar curry-rice) deles é bem recomendado pra quem curte o sabor do curry. Servido com arroz, fukujinzuke (uma conserva de legumes adocicada) e um ovo frito.



Este é delicioso! é o Niku Domburi, uma tigela com arroz embaixo e carne com legumes num molho em cima.

E pra quem quiser ficar no macarrão o ano todo, o Yakisoba deles é, segundo meu irmão, o melhor de São Paulo. Sem falar no Nabeyaki Udon (macarrão de arroz com lombo de porco, ovo, legumes e tempurá, num caldo suave), que esquenta até a alma.

O Mugui definitivamente é um lugar que eu poderia almoçar todos os dias. Nunca deixe de pedir o inigualável Gyoza de entrada e o pavê de sonho de valsa de sobremesa! Esse último vez ou outra ta em falta, mas vale perguntar por ele.

O Mugui fica no mesmo prédio e exatamente em frente ao Sukiyaki House, que já sugerimos anteriormente.

Endereço: Rua da Glória, 111 - 1º andar - Sala 11 - Mapa
Fone: 11 3106-8260
Horário: Seg a Sáb, almoço até 14h30 e jantar até 22h
Preço: R$ 25,00 por pessoa
Site: Não possui

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Kinoshita

Foi nossa segunda visita a um dos japoneses mais famosos de São Paulo (e mais caros também). Da primeira vez, sentamos no balcão e ficamos tímidos para tirar fotos. Mas esta visita foi mais interessante: tínhamos uma vegetariana à mesa, o que talvez pudesse tornar as coisas mais difíceis para o restaurante na nossa pedida de menu degustação. Mas não foi o caso.

O chef Murakami é um poço de simpatia. A todo momento, ia até a nossa mesa, perguntava se tudo estava indo bem. Até no serviu, pessoalmente, uma porção de missoshiru entre os pratos, "receita de família", como ele mesmo salientou.

Começamos com um Nihon Gazpacho: legumes, maçã, missô e ovas de bacalhau e ouriço. Refrescante, um bom começo. As ovas são aquelas que explodem na boca. A versão vegetariana vinha sem as ovas!


Depois, veio um Nametaki no dashi servido no limão, um cogumelo que parecia um shimeji, com gosto mais forte. A dica era pegar gominhos do limão com a colherinha para comer junto.


Em seguida, o meu predileto: maguro (atum) com foie gras. "Enrole tudo junto, passe no molhinho que está no canto do prato, e coloque na boca", a recomendação do garçom (todos muito bem treinados, por sinal). Textura e sabores perfeitos.


Quarto prato, uma beringela ao shoyu e gengibre, com katsuobushi (lascas de peixe bonito desidratado).


E claro, não podiam faltar os sushis. Para comer com a mão, molhando só o peixe no shoyu da casa, bem mais claro e suave do que aquele que estamos acostumados.



A versão vegetariana foi criativa, com muitos legumes. O mais legal disso foi ouvir da pessoa que estava conosco: estou achando ótimo, pois sempre me senti excluída quando vocês vão comer sushi. Viram? Comida com sentimento de inclusão social. Olha aí os sushizinhos vegetarianos:


Depois, um tempurá. Ótimo, sequinho, saboroso, mas enfim, um tempurá.


Depois, uma delícia que havíamos comido na primeira visita e pedimos bis: filet mignon empanado com molho de mostarda. Muito simples, mas delicioso. O filet vermelhinho por dentro, a casquinha crocante. Aliás, foi o único prato que se repetiu nas duas visitas, e só porque pedimos. O menu é bem rico e variado.



Pra finalizar, a sobremesa. Brownie de chocolate com castanhas do pará, sorvete de lichia, flan de chá verde e um crocante de chocolate branco, com moranguinhos para finalizar.


Enfim, o menu degustação do Kinoshita é caro, mas, como tantos outros restaurantes em São Paulo, vale MUITO a pena em uma ocasião especial. Dá para ir em ocasiões menos especiais, para comer à la carte. Um sukiyaki para duas pessoas custa cerca de R$ 100.

Também vale ler a história do restaurante no site oficial, e fuçar no cardápio para dar água na boca.

Endereço: Rua Jacques Félix, 405 - Vila Nova Conceição mapa
Fone: (11) 3849-6940
Preço: à la carte, aproximadamente R$ 150 o casal. Menu degustação, uns R$ 250 por pessoa
Site:
http://www.restaurantekinoshita.com.br/

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Restaurant Week 2009 #8 - Pé de Manga


Não escolhemos ir ao Pé de Manga. Fomos convidados por alguns amigos de última hora, demos uma olhada no cardápio (agradou) e fomos. Ao chegar lá, tivemos uma surpresa agradável: o lugar tem um jardim lindo, as mesas ficam entre as árvores, espaço amplo e, o melhor de tudo: PODE FUMAR. Notem o quanto isso fez minha noite mais feliz, depois de algumas semanas de lei anti-fumo. É claro que se cigarro não for a sua praia, você pode se sentar do lado de dentro, onde também tem bastante espaço, ou conviver harmoniosamente com os colegas fumantes, já que o lugar é ao ar livre mesmo.

Fonte: oyo.com.br - Não tiramos fotos, era escuro demais =(

Enfim, falando agora de comida, o menu do Restaurant Week foi, digamos, justo. A entrada era ok, uma salada de folhas com torradas com brie para mim, um tartar de salmão para ele. Os pratos principais eram gostosos, apesar de um pouco frios. Eu comi um filet mignon com risoto de pupunha e molho de mostarda dijon, ele comeu um cordeiro com geléia de hortelã e batatas. Bom, apenas bom. A sobremesa deixou bastante a desejar: um suposto mil folhas de maçã, que de mil folhas não tinha nada (era tipo 1 ou 2 folhas), nem de maçã (parecia bem um chuchu).

O atendimento também deixou um pouco a desejar. Como estávamos bebendo e conversando, até que não sentimos muito, mas tudo que pedíamos demorava bastante.

O Pé de Manga vale pelo ambiente (principalmente se você for fumante), e pela companhia, como todo belo bar. Talvez eles até tenham alguma vocação gastronômica, mas ainda precisam atentar para alguns detalhes importantes. Devo voltar lá, mas mais pela cerveja Norteña acompanhada do cigarro do que pela comida. Da próxima experimento uns petiscos (eles tem sandubas com os nomes dos Beatles, pedida certa!).

Endereço: R. Arapiraca, 152 - Vila Madalena (em frente ao famoso Astor) mapa
Fone: (11) 3032-6068
Horário: Seg a qui, 18h às 2h. Sex e sáb das 12h às 02h. Domingo das 12h à 0h.
Preço: Preço de bar carinho, se for só beber, uns R$30 e poucos. Se for comer, o dobro pra mais.
Site: http://www.pedemanga.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Restaurant Week 2009 #7 - Porto Rubayat

Infelizmente, foi a prova do que dissemos no post anterior. Ao invés de criarem um menu, pensarem em algo legal pro festival, promover a experimentação, eles fizeram um buffet. Me senti como em um dos restaurantes por quilo que como todos os dias pelo Itaim.

A comida? Muito boa! Tinha um atum marinado maravilhoso e um salmão defumado divino também, mas não passou muito disso. Abobrinha temperada, salada de berinjela e um interessante confit de atum com tomate e abacate.

Os quentes deixaram bastante a desejar. A paella estava insossa (perdeu feio pra Paella's Peppe) e o macarrão com tinta de lula estava duro. Havia mais opções que talvez nos surpreendessem quando fôssemos pegar o segundo prato, mas não foi possível.

É óbvio que todo mundo queria pagar 30 reais pra comer numa das melhores casas de frutos do mar de São Paulo. O resultado foi esse:




A fila continuava à direita da foto até a parede do restaurante (isso por volta de meio dia e meia). Só nos restou ir para a mesa de sobremesa, repleta de frutas, um docinho de amêndoas sem graça e um maravilhoso pudim de leite, que gerou toda uma enquete na mesa pra ver se a preferência era por pudins "lisos" ou "com furinhos".

A experiência como um todo não passou de nota 6. Muita demora pra pegar a comida, ainda mais em pé. Nenhuma vantagem em ser buffet, já que é impossível repetir por causa da fila. A menos que você faça 2 horas de almoço. A solução seria perder a vergonha e fazer o "prato de pedreiro" (sem ofensas :P) que estamos acostumados quando vamos no quilinho da esquina.

Veja as informações do Porto Rubayat no Restaurant Week aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Restaurant Week 2009/2




Adiem os regimes em 2 semanas. O Restaurant Week voltou. E voltou maior do que nunca! São 202 restaurantes participando desta vez!

Graças a um ilustre leitor do blog, pudemos participar do evento de inauguração do Festival, com direito a comes, bebes, música e um tanto de glamour que não estamos acostumados. Deu pra ver que a coisa vai ser grande e que mais do que nunca, as reservas serão imprescindíveis!

Pra quem nunca participou, Marcel, Shintori, e Capim Santo são alguns que considero imperdíveis. Entre os (um pouco) menos badalados, Obá, Tandoor e Tarsila também merecem atenção.

Desaconselhamos franquias como T.G.I. Friday's, P.J. Clarcke's e Rascal, afinal, o legal é provar coisas diferentes! Esses lugares terão todos os dias os mesmos cardápios, então dá pra voltar neles em outras ocasiões. Usem o festival pra expandir um pouco o repertório de temperos!

Não tenham medo do Nakasa Sushi ou do Shintori por serem japoneses. São japoneses de verdade e, se você está acostumado com "rodízio de sushi de 28 reais sem repetição de shimeji (e outras baboseiras mil)", vá sim a um japonês de qualidade e veja a diferença entre o sushi brasileiro e o sushi japonês.

Uma coisa que se mostrou uma tendência nas últimas edições do festival, foi o tamanho do restaurante. Os grandes e famosos tendem a fazer cardápios simples e até, de certa forma, destratar os que optam pelo menu promocional. Já os pequenos, tendem a ver o festival como uma grande oportunidade de mostrar o que têm de melhor pra ganhar novos clientes. Estes costumam apresentar um cardápio muito singular e um serviço digno de quem quer que você volte sempre.

Visite os respectivos sites, telefone e pergunte! Pode-se saber muito pela forma como você é tratado pelo telefone ao perguntar da promoção!

O Restaurant Week começou!
Sirvam-se à vontade.