Infelizmente, foi a prova do que dissemos no post anterior. Ao invés de criarem um menu, pensarem em algo legal pro festival, promover a experimentação, eles fizeram um buffet. Me senti como em um dos restaurantes por quilo que como todos os dias pelo Itaim.
A comida? Muito boa! Tinha um atum marinado maravilhoso e um salmão defumado divino também, mas não passou muito disso. Abobrinha temperada, salada de berinjela e um interessante confit de atum com tomate e abacate.
Os quentes deixaram bastante a desejar. A paella estava insossa (perdeu feio pra Paella's Peppe) e o macarrão com tinta de lula estava duro. Havia mais opções que talvez nos surpreendessem quando fôssemos pegar o segundo prato, mas não foi possível.
É óbvio que todo mundo queria pagar 30 reais pra comer numa das melhores casas de frutos do mar de São Paulo. O resultado foi esse:
A fila continuava à direita da foto até a parede do restaurante (isso por volta de meio dia e meia). Só nos restou ir para a mesa de sobremesa, repleta de frutas, um docinho de amêndoas sem graça e um maravilhoso pudim de leite, que gerou toda uma enquete na mesa pra ver se a preferência era por pudins "lisos" ou "com furinhos".
A experiência como um todo não passou de nota 6. Muita demora pra pegar a comida, ainda mais em pé. Nenhuma vantagem em ser buffet, já que é impossível repetir por causa da fila. A menos que você faça 2 horas de almoço. A solução seria perder a vergonha e fazer o "prato de pedreiro" (sem ofensas :P) que estamos acostumados quando vamos no quilinho da esquina.
Veja as informações do Porto Rubayat no Restaurant Week aqui.
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