sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sushi Yassu

É simplesmente uma vergonha ainda não ter escrito sobre o Sushi Yassu aqui no blog. Isso porque frequentamos este restaurante praticamente toda semana. Sabe aquele lugar seguro, que você vai quando quer comer uma comida gostosa, confortável, que você já conhece? E que mesmo assim quer uma saidinha especial? Este é o Sushi Yassu para nós!

Geralmente os japoneses que aparecem aqui no blog se enquadram em duas categorias diferentes: lugares de comer sushi ou lugares de comer pratos quentes. O Sushi Yassu tem os dois, e com uma qualidade incrível. 


Em duas unidades, eles servem comida japonesa tradicional. Sushis muito bem cortados e enrolados, peixe de ótima qualidade. Os pratos quentes com um tempero incrível. Ainda não fomos conhecer a unidade da Liberdade, então o que postamos aqui se refere à unidade 'Paulista / Casual'. 


Primeiro de tudo, o sukiyaki. É definitivamente o sukiyaki com melhor tempero de São Paulo. Simplesmente imperdível. Caso só você queira comer o prato (não dá para pedir o sukiyaki na panela na mesa, que serve de 2 a 3 pessoas), peça o donburi, 'sukiyaki don'. Olha só:





É enorme, dá pra comer e ainda levar a marmitinha. O mesmo vale para o 'katsu don' que os garçons de lá dizem ser o carro-chefe da casa. 






A segunda coisa interessante é o Festival. O restaurante é dividido em duas partes. À esquerda, o salão à la carte, tradicionalmente decorado, ambiente muito gostoso. À direita, o salão do festival, bem menos aconchegante, com mais cara de rodizião. Nele, um buffet enorme, come a vontade a um preço fixo de uns R$60. Sim, pode parecer meio caro perto da oferta de rodízios de sushi a R$30 da cidade, mas vai por mim, vale a pena. No Sushi Yassu você come atum de verdade, salmão de verdade, ostras, camarões, ovas... e todos os quentes! Sukiyaki (olha ele também no Festival!), guiozas, anchovas grelhadas, shimeji e tudo mais. 

Você também pode comer sushi na parte à la carte do restaurante, tem um cardápio ótimo. Mas é, obviamente, muito mais caro. 


Definitivamente são duas experiências bem diferentes. Recomendamos, na primeira vez, o à la carte e seus sukiyakis, domburis, yakizakanas, udons, lámens... 


Prometemos rechear o post com mais fotos em breve!


Endereço:
Rua Manoel da Nóbrega, 199/209 - Paraíso mapa Endereço da Liberdade no site.
Fone: (11) 3288-2966
Horário: Pelo que sabemos, de segunda a segunda, almoço e jantar.
Preço: De R$30 a R$60 por pessoa (média: R$45)
Site: www.sushiyassu.com.br

domingo, 9 de maio de 2010

Lamen Kazu

Todo mundo conhece o lamen, macarrão japonês que ficou eternizado em forma de miojo. Mas calma que a coisa aqui não tem NADA a ver com miojo.

Essa casa, dos mesmos donos do delivery Bistro Kazu, é especializada em lamen, assim como diversas outras casas da Liberdade. As opções tradicionais são todas feitas em caldo quente, à base de shoyu ou de missô, muito adequadas para noites frias. Eles também tem algumas opções do macarrão gelado, para os dias de verão.

Os lamens com caldo à base de shoyu geralmente tem um sabor mais suave, enquanto os de missô agradam aqueles que gostam de um sabor mais intenso, um pouco mais salgado. É fácil de ver a diferença pelas fotos. Enquanto o Shoyu Lamen tem o caldo quase transparente...


... o de missô tem um caldo mais consistente:




Ambos são uma delícia, suaves e leves como quase tudo que a culinária japonesa nos oferece.

A casa é muito bonitinha e bem iluminada, mas também é pequena. Nossa visita foi num domingo à noite, e estava bem tranquila, mas imagino que nos almoços de sábado fique cheia, como a maioria dos sushis, bentôs, lamens, sobás, feirinhas e tudo mais que tem naquela região.

Dica final deste post: não coma miojo. O treco tem 380 calorias e 83% do sódio que você precisa em um dia. Aproveite as dicas deste blog e seja muito mais feliz!

Endereço: Rua Tomáz Gonzaga, 51 - Liberdade mapa
Fone: (11) 3277-4286
Horário: Aberto todos os dias. Almoço das 11h às 15h. Jantar das 18h às 22h, exceto aos domingos, que fecha às 21h
Preço: Cerca de R$30 por pessoa
Site: www.lamenkazu.com.br

Tenda do Nilo

A primeira coisa que você precisa fazer antes de ir no famoso restaurante árabe, em um almoço de sábado, é olhar no relógio. Se for depois do meio-dia e meia, esqueça, ou prepare-se para esperar pelo menos 40 minutos. A pequena casa, de só 25 lugares, dá motivos para acordar cedo.

A primeira dica é o kibe frito, que a Dona Habibe (nosso apelido carinhoso para a Dona Olinda, uma das donas) sempre recomenda aos clientes novos. Ele tem um recheio bem molhadinho, cheio de cebolas, um ótimo começo. As esfihas de carne (só fechadas) também são ótimas, com bastante gostinho da pimenta síria.

A dica de prato principal é o Fatte (pão árabe torrado, carne com grão de bico, coalhada fresca, alho e castanha fritos na manteiga), um prato bem diferente do que estamos acostumados nos árabes por aí.




Enquanto espera, entretenha-se tentando acreditar como 3 pessoas (entre elas a outra dona, irmã da Dona Habibe, chama-se Xmune) conseguem, espremidas, fazer os pratos numa cozinha MINÚSCULA. Peça sem medo qualquer dos itens mais conhecidos do cardápio: Falafel, charutinhos ou o ótimo trigo com costela. Se for sua primeira vez, não gaste a barriga com as pastas, o resto é bem melhor.

E de sobremesa, a muito premiada Mil e Uma Noites, uma sobremesa muito diferente de tudo o que você já comeu. É um bolo de semolina, com muito creme e água de flores. Peça um para dividir, pois é bem grande! Vale as calorias.

Outras dicas muito importantes: se você não tem Visa débito, leve dinheiro. A casa não aceita nenhum outro cartão e nem cheque (nem adianta chorar). E tente ir sem carro, é péssimo de estacionar nos arredores e, óbvio, não tem estacionamento.

Endereço: Rua Cel. Oscar Porto, 638, esq. com a R. Abílio Soares - Paraíso
mapa
Fone: (11) 3885-0460
Horário: seg à sex 12h às 15h30, sábados 12h às 15h45
Preço: cerca de R$ 35 por pessoa
Site:
http://www.tendadonilo.com.br/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Etiqueta no Sushi Bar

Já que estamos na vibe comida japa, resolvi traduzir esse infográfico que me mandaram algum tempo atrás. Algumas gafes eu nunca tinha ouvido falar, mas raspar os hashis e afogar o niguiri no shoyu é bem comum de ver por aí!



Pra ver a imagem em tamanho grande, clique aqui.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mugui

É, percebe-se que gostamos MUITO de comida japonesa. E sempre que algum amigo vem pedir dicas de restaurantes japoneses (de verdade), eu pergunto:

- Quer comer sushi ou pratos quentes?

Quando a segunda opção é escolhida, eu abro um sorriso e não hesito: Mugui. Tenho um laço afetivo com esse lugar faz algum tempo. Meu avô adorava almoçar lá e acabou ficando amigo do falecido "Seu Anésio", dono da casa. Hoje, quem toca o negócio e mantém o padrão é a mulher dele. Me enche de alegria ver bom movimento por lá sempre que apareço.

A comida tem um tempero muito caseiro e uma simplicidade cativante. O cardápio tem pratos pra todos os gostos e principalmente, pra todas as estações. Mas lembre-se: não existe peixe cru por lá!

Nessa época de calor, as boas pedidas são o Hiyashi Chuka - um macarrão servido gelado num caldo super leve à base de shoyu - e o meu preferido, abaixo:




O Zaru-Ten é um macarrão macrobiótico servido frio ou à temperatura ambiente com um caldo um pouco mais temperado, acompanhado de uma porção de tempurá que você mergulha no mesmíssimo caldo do macarrão. Você pode acrescentar se desejar, cebolinha, nabo ralado, gengibre e wasabi ao caldo. Sempre que peço, deixo sobrar um tanto do macarrão e do caldo e guardo pra comer gelado na manhã do dia seguinte. É acordar de bom humor na certa!

Quando o clima está mais frio, a coisa até melhora! O "Care Raissu" (jeito japa de falar curry-rice) deles é bem recomendado pra quem curte o sabor do curry. Servido com arroz, fukujinzuke (uma conserva de legumes adocicada) e um ovo frito.



Este é delicioso! é o Niku Domburi, uma tigela com arroz embaixo e carne com legumes num molho em cima.

E pra quem quiser ficar no macarrão o ano todo, o Yakisoba deles é, segundo meu irmão, o melhor de São Paulo. Sem falar no Nabeyaki Udon (macarrão de arroz com lombo de porco, ovo, legumes e tempurá, num caldo suave), que esquenta até a alma.

O Mugui definitivamente é um lugar que eu poderia almoçar todos os dias. Nunca deixe de pedir o inigualável Gyoza de entrada e o pavê de sonho de valsa de sobremesa! Esse último vez ou outra ta em falta, mas vale perguntar por ele.

O Mugui fica no mesmo prédio e exatamente em frente ao Sukiyaki House, que já sugerimos anteriormente.

Endereço: Rua da Glória, 111 - 1º andar - Sala 11 - Mapa
Fone: 11 3106-8260
Horário: Seg a Sáb, almoço até 14h30 e jantar até 22h
Preço: R$ 25,00 por pessoa
Site: Não possui

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Kinoshita

Foi nossa segunda visita a um dos japoneses mais famosos de São Paulo (e mais caros também). Da primeira vez, sentamos no balcão e ficamos tímidos para tirar fotos. Mas esta visita foi mais interessante: tínhamos uma vegetariana à mesa, o que talvez pudesse tornar as coisas mais difíceis para o restaurante na nossa pedida de menu degustação. Mas não foi o caso.

O chef Murakami é um poço de simpatia. A todo momento, ia até a nossa mesa, perguntava se tudo estava indo bem. Até no serviu, pessoalmente, uma porção de missoshiru entre os pratos, "receita de família", como ele mesmo salientou.

Começamos com um Nihon Gazpacho: legumes, maçã, missô e ovas de bacalhau e ouriço. Refrescante, um bom começo. As ovas são aquelas que explodem na boca. A versão vegetariana vinha sem as ovas!


Depois, veio um Nametaki no dashi servido no limão, um cogumelo que parecia um shimeji, com gosto mais forte. A dica era pegar gominhos do limão com a colherinha para comer junto.


Em seguida, o meu predileto: maguro (atum) com foie gras. "Enrole tudo junto, passe no molhinho que está no canto do prato, e coloque na boca", a recomendação do garçom (todos muito bem treinados, por sinal). Textura e sabores perfeitos.


Quarto prato, uma beringela ao shoyu e gengibre, com katsuobushi (lascas de peixe bonito desidratado).


E claro, não podiam faltar os sushis. Para comer com a mão, molhando só o peixe no shoyu da casa, bem mais claro e suave do que aquele que estamos acostumados.



A versão vegetariana foi criativa, com muitos legumes. O mais legal disso foi ouvir da pessoa que estava conosco: estou achando ótimo, pois sempre me senti excluída quando vocês vão comer sushi. Viram? Comida com sentimento de inclusão social. Olha aí os sushizinhos vegetarianos:


Depois, um tempurá. Ótimo, sequinho, saboroso, mas enfim, um tempurá.


Depois, uma delícia que havíamos comido na primeira visita e pedimos bis: filet mignon empanado com molho de mostarda. Muito simples, mas delicioso. O filet vermelhinho por dentro, a casquinha crocante. Aliás, foi o único prato que se repetiu nas duas visitas, e só porque pedimos. O menu é bem rico e variado.



Pra finalizar, a sobremesa. Brownie de chocolate com castanhas do pará, sorvete de lichia, flan de chá verde e um crocante de chocolate branco, com moranguinhos para finalizar.


Enfim, o menu degustação do Kinoshita é caro, mas, como tantos outros restaurantes em São Paulo, vale MUITO a pena em uma ocasião especial. Dá para ir em ocasiões menos especiais, para comer à la carte. Um sukiyaki para duas pessoas custa cerca de R$ 100.

Também vale ler a história do restaurante no site oficial, e fuçar no cardápio para dar água na boca.

Endereço: Rua Jacques Félix, 405 - Vila Nova Conceição mapa
Fone: (11) 3849-6940
Preço: à la carte, aproximadamente R$ 150 o casal. Menu degustação, uns R$ 250 por pessoa
Site:
http://www.restaurantekinoshita.com.br/